terça-feira, 5 de fevereiro de 2013



       E finalmente os anos se passaram, tantas coisas aconteceram e eu pudi por fim esquecer-me de você. Ou não. Pensei comigo mesma que o tempo seria o melhor remédio, que ele tivesse a força de apagar você de mim. Me enganei, e hoje vejo que por mais que o tempo tenha passado nada mudou. Ainda continuo a mesma adolescente apaixonada, a mesma que ainda te ama, que ainda sorri olhando para suas fotos.
Aquela que sente calafrios a cada vez que alguém pronuncia o teu nome, passaram-se dias, semanas, meses e anos, porém nada adiantou. O tempo somente foi um combustível para manter vivo tudo aquilo que já existia. Tentamos nos evitar, ou melhor eu tentei e consegui.

Me fiz forte, me reergui e consegui continuar caminhando. Sobrevivi a diversos furacões, passei por inúmeros terremotos. Chorei, sorri, gritei, me extrapolei mas todas as noites quando colocava a cabeça ao travesseiro me lembrava de todos os momentos em que passamos juntos, até aqueles pequenos de frações de segundos. "Cada toque, cada olhar, cada expressão diferente."

Todos os dias o meu único pensamento é que nós nos pertencemos, cada partícula, cada célula em fim, tudo. Esconder, negar, fugir já não é mais o caminho certo a seguir. Vamos nos permitir, gritar ao mundo o tamanho deste amor, sim é amor. Me perdoe por demorar a entender todas estas artimanhas, todas estas façanhas, foi fraqueza, medo... Mas estou aqui. Agora e pra sempre, se você permitir.






 SOUSA, Stephanie.

Nenhum comentário:

Postar um comentário